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Opinião

Agricultura e pecuária são braços fortes de Campo Largo

Nesta semana, a Prefeitura de Campo Largo anunciou a formação de uma nova secretaria, de Agricultura e Pecuária.

Agricultura e pecuária são braços fortes de Campo Largo

Nesta semana, a Prefeitura de Campo Largo anunciou a formação de uma nova secretaria, de Agricultura e Pecuária. O que aconteceu foi a saída deste departamento da Secretaria de Meio Ambiente, para então formar a nova pasta, que terá maior autonomia e conseguirá trabalhar em conjunto com outras secretarias campo-larguenses.

Já são mais de 10 anos sem uma pasta própria para cuidar da agricultura e pecuária da cidade, o que é cada vez mais forte em nossa região. Um exemplo, é que a agricultura familiar é responsável por 60 toneladas de alimentos repassados para as instituições de ensino campo-larguense. Em época de pandemia, este foi um dos setores essenciais, que não parou de produzir um dia sequer.

Cabe agora à pasta promover ações, projetos e administrar recursos para que o campo tenha acesso à melhorias, seja mais visto e reconhecido na cidade, favorecendo o transporte de mercadorias via ruas e estradas municipais, para que chegue à área urbana da melhor maneira possível. Também está em voga a aplicação de programa federal para melhoramento genético voltado para os bovinos - inicialmente - e com diálogo foi possível incluir as criações de bubalinos (búfalos) que é existente no interior campo-larguense.

O secretário, reponsável pela pasta, é Celso Vedan, que leva em sua bagagem grande experiência na área e se mostra disposto para parcerias, projetos e diálogos com outras secretarias, governo estadual e federal. A secretaria não surge ao acaso, mas envolve uma longa conversa e trabalho sendo feito por mais de dois anos, junto ao conselho formado por pessoas ligadas à agricultura e pecuária.

Interessante saber que o governo estadual atua de maneira bastante incisiva neste setor, dando apoio e favorecendo projetos. Em 2022, por exemplo, o Valor Bruto da Produção agropecuária paranaense ultrapassou os R$ 142 bilhões, com a intenção de um crescimento para 2023, sendo o terceiro estado em produção agropecuária no país, ficando atrás apenas de Mato Grosso, na primeira posição, e de São Paulo, na segunda colocação.

Uma grande oportunidade de crescimento está nos orgânicos, o qual o Paraná é o atual líder em produção, com mais de quatro mil agricultores certificados para o plantio sem agrotóxicos. Campo Largo vem crescendo em número de agricultores voltados a esta modalidade de plantio, sendo que alguns já buscam a certificação emitida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A oferta de um curso que incentiva esta modalidade no Instituto Federal do Paraná - campus Campo Largo torna a adesão ainda mais fácil.

É preciso que a população urbana conheça e reconheça o trabalho dos homens e mulheres que se dedicam ao plantio e às criações. A semente está lançada, que possamos colher bons frutos!