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Saúde

Depressão Sazonal: entenda como o frio pode afetar a saúde mental

Depressão Sazonal: entenda como o frio pode afetar a saúde mental

O Transtorno Afetivo Sazonal, mais conhecido como Depressão Sazonal, é uma condição na qual há alteração de humor e de comportamentos diretamente associados às mudanças climáticas. Geralmente, a desordem afetiva sazonal acontece no outono e no inverno, quando há menos incidência de luz solar, o que acaba afetando a produção da serotonina, de melatonina e vitamina D, que são substâncias fundamentais para o equilíbrio da saúde mental. Essa condição é transitória, e tende a melhorar com a chegada das estações mais quentes, mas é necessário atenção.

O psicólogo Rodrigo Fontana, que atua há 7 anos na área, explica que a falta dessas substâncias no organismo provocam desregulações no sono e no humor. “A pessoa tende a se sentir mais triste, mais irritada e perde o prazer em fazer coisas que costumava gostar”.

Os sintomas apresentados são similares aos da depressão: Isolamento social, desinteresse, apatia, desânimo, entre outros. Com a chegada do clima mais frio, é comum que as pessoas se sintam mais indispostas, e esse é um fator que pode atrasar um possível diagnóstico. Para distinguir a possibilidade da depressão sazonal dos efeitos gerais da chegada destas estações, o Ministério da Saúde informa que a pessoa deve analisar se os sintomas vão se repetir por, pelo menos, dois anos consecutivos, sem quaisquer episódios não sazonais durante esse período.

Segundo o psicólogo, a depressão sazonal pode atingir pessoas de qualquer idade, mas aquelas que já têm quadro depressivo estão mais suscetíveis a desenvolver este subtipo de depressão – os sintomas costumam atingir e se desenvolver de maneira mais rápida.

Formas de tratamento

Mesmo se tratando de uma condição transitória, é preciso lidar com a depressão sazonal de maneira correta, pois caso contrário, pode acabar agravando o transtorno.

“A recomendação é de manter uma rotina equilibrada, tentar ao máximo ter boas noites de sono, manter a alimentação balanceada, para suprir os nutrientes necessários para a regulação cerebral, praticar atividades físicas regularmente, e é claro, procurar a ajuda de um psicólogo ou psiquiatra”, aponta Rodrigo.