01/08/2013
A decisão da maternidade é um momento único na vida de uma mulher. Geralmente quando beiramos os 30 anos, nos bate a dúvida sobre quando devemos ter filhos e se devemos tê-los. Afinal, o relógio biológico da reprodução é implacável com a mulher. Sabemos que ela nasce com um número de óvulos definido da puberdade à menopausa e a fertilidade feminina começa a cair ao redor dos 30 anos. E então, neste período, quando já não temos mais muito tempo para decidir sobre, começam as dúvidas.
Por um lado vemos nossas amigas grávidas que estão comprando enxoval e montando lindos quartinhos para seus rebentos, mas por outro vemos a dificuldade com os cuidados de um bebê.
Além disso, recebodiariamente crianças em nosso consultório com inúmeras peculiaridades advindas das áreas emocional, cognitiva, escolar e psicomotora. Essas adversidades as prejudicam e, na maioria das vezes, são derivadas de sua criação defasada. Neste sentido, percebemos a facilidade com que os pais falham, mesmo quando querem acertar. A maternidade e a paternidade são questões intrinsicamente ligadas à saúde e vitória de um ser humano.
É neste sentido que percebemos que decidir ter um filho não é somente querer engravidar e, apesar da condição de saúde influenciar no planejamento de uma gravidez, o que determina o momento certo e a melhor idade para se tornar mãe é o preparo emocional da mulher aliado à maturidade do casal. Saber que sua vida irá mudar intensamente e que deverá estudar cada fase do desenvolvimento humano, assim como a melhor forma de educar seu filho, é essencial.
Sim, os filhos são uma bênção na vida de um casal, são o complemento natural de um casamento, trazem felicidade para a nossa casa, mas requerem maturidade na decisão, que deve avaliar todos os aspectos. Filhos são para toda a vida, são a continuação da nossa vida.