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EDUCANDO SEM AGRESSIVIDADE 05/09/2013

EDUCANDO SEM AGRESSIVIDADE  05/09/2013

05/09/2013

Como corrigir o filho quando ele age de forma inadequada? Entre conversar, bater, castigar, qual é a melhor maneira de educá-lo? Essas perguntas vêm sendo muito discutidas, principalmente por conta da polêmica “lei da palmada” – ainda não sancionada –, que proíbe os pais de praticar qualquer tipo de punição considerada agressiva contra os filhos.

Sabemos ainda que questões sobre a violência no âmbito familiar não se restringem apenas às agressões físicas, mas também à psicológica, à sexual e às negligências praticadas, como deixar o filho fora da escola, não proporcionar atendimento médico etc.

Durante as consultas realizadas com as famílias escutamos declarações marcantes. Foi a partir de falas das crianças, adolescentes e pais que conseguimos compreender o que é estar na pele de cada um deles.

É neste sentido que sugerimos mudanças efetivas no papel do educador, sempre salientando a importância de se buscar exercer o respeito, a disciplina e os limites por meio da firmeza, e não da agressividade. Quando o diálogo é feito de forma agressiva, a única mensagem que fica registrada é a agressividade. O conteúdo não é absorvido.

Além de não funcionar como método de educar, a violência gera ainda mais violência. Se o filho apanha em casa, pode ser que ele queira bater nos colegas de classe na escola ou que seja violento com eles de outras maneiras. A criança que apanha vê que os pais conseguem o que querem por meio de violência e isso pode se tornar algo natural para a criança. O filho pensará que quando quiser algo, é só usar força que conseguirá.

Dessa forma, sugerimos que mesmo tenhamos levado palmadas quando éramos criança e que isso não tenha nos prejudicado, não prive seu filho de receber uma educação mais evoluída e menos agressiva. Assim como você provavelmente não gostaria que ele recebesse palmatórias na escola, considere meios alternativos e mais atuais de educação que não envolvam castigos físicos.

Quando eles são pequenos, é fácil bater e castigar os filhos de forma agressiva. Mas isso pode se voltar contra os pais quando eles forem grandes, e pior ainda, esta criança pode ter que ser disciplinada pela sociedade quando adulta. Por isso, sempre pense bem antes de usar a força. Use o diálogo e seja próxima do seu filho ou filha, permitindo que ele possa sempre contar com você como alguém que o ama e protege e não um inimigo que o agride.