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Os animais e a infância 08/08/2013

Os animais e a infância 08/08/2013

08/08/2013

Nesta semana tive um momento nostálgico ao realizar uma breve visita à residência de meus pais. Percebi que a porta de entrada da antiga casa ainda tem marcas antigas de arranhões de uma cadelinha que tive na infância e que já faleceu há alguns anos. Percebi duas coisas ao visualizar a madeira estragada: em primeiro lugar que meu pai deveria reformar a porta urgente, tendo em vista a quantidade de anos que já se passaram desde o definhamento da falecida cadelinha e em segundo, e muito mais importante, que minh’ alma foi tomada por um sentimento maravilhoso de paz e alegria ao lembrar-me da vira-lata que só sabia uivar, fazer buracos no jardim e arranhar a porta para tentar entrar dentro de casa, mas que me oferecia muito amor e felicidade!

É por volta dos sete anos que as crianças iniciam seus pedidos para que os pais adotem um bichinho de estimação. Na minha família não foi diferente, uma vez que minha irmã tinha exatamente essa idade quando pedia todos os dias por uma cachorrinha. É também exatamente nesse momento em que os pais se descabelam e resistem ao máximo já pensando na bagunça que o cão pode fazer. Geralmente os pais tentam enganar seus filhos comprando um peixinho ou um pintinho. Por vezes pode funcionar, mas na maioria dalas (para desespero dos pais) é o cachorro ou o gato que realmente supre as vontades da infância.

Neste sentido, com o objetivo de confortar um pouco o coração dospais desalentos, trazemos algumas características e importâncias do convívio entre mascotes e crianças:
Quando bebê já é possível ter benefícios com o convívio tendo em vista que é exercitada a coordenação motora fina ao ter de controlar sua força para acariciar um animal. Treina a marcha ao engatinhar ou tentar andar (por vezes, correr) atrás do cachorrinho ou gatinho. Olfato, visão e audição também são provocados pelos sons, cheiros e movimentos dos bichinhos. O animal também ocupa um lugar de destaque na casa onde há irmãos que brigam muito: o mascote torna-se o foco de atenção e proporciona um relacionamento mais saudável entre as crianças. Percebe-se ainda que as crianças são estimuladas a perceberem as necessidades de um outro ser, e assim, se sentem responsável pelo bem-estar do novo integrante. Para finalizar, estudos mostram que o contato com animais ativa áreas do cérebro relacionadas com as emoções. Não é por outro motivo senão a sensação de bem-estar, físico e mental, que muitos terapeutas lançaram mão da terapia com animais para tratar crianças hospitalizadas ou com deficiências mentais.

Porém, se realmente o bicho escolhido pelo seu filho for um cachorro, é preciso saber que nem todas as raças são indicadas para conviver com crianças, porém existem várias que são muito indicadas para tanto. Há ainda que se verificar a existência de algum um quadro alergênico que envolva pêlos em seus filhos. Mas, tomando todas as medidas e prevenções necessárias,não há nenhuma contra indicação de se ter um animalzinho de estimação em casa.

Além da companhia e de momentos de alegria e diversão que um bichinho é capaz de proporcionar, é muito recompensador ver estampado no rostinho das crianças um sorriso permanente e uma alegria contagiante devido a sua presença!