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Custos da Ceia de Natal são analisados por economista

Custos da Ceia de Natal são analisados por economista

23/12/2016

O Natal é geralmente uma data de comemorações que acontecem, principalmente, em torno de uma mesa farta durante a ceia e o almoço do dia seguinte. Essa tradição vem dos primórdios da humanidade, quando os povos se uniam para jantares em comemoração à comida conseguida na caça. Até mesmo Jesus se reuniu com os apóstolos na Santa Ceia e em outros momentos da Bíblia para mostrar a união.

Os preços dos alimentos básicos para a Ceia de Natal foram levantados pelo professor e pós-doutor do IFPR Edmundo Pozes em alguns mercados da cidade, durante o final do mês de novembro e início de dezembro. “Pesquisamos os preços de 22 itens para montar a cesta de Natal. São escolhidos sempre os produtos mais baratos dos supermercados de Campo Largo. Os produtos seriam suficientes para um grupo de 10 pessoas.”

Para a realização do jantar principal, a estrela da ceia de Natal, o Peru, com peso de 3,950kg tem custo médio de R$ 57,30. Petiscos como a Azeitona, 450 gramas, sairá por R$ 9,90, o Queijo Gouda custa hoje em média R$ 23 cada 400 gramas, o Patê de Atum, comum nas entradas, sairá por R$ 8,40 a cada 170 gramas. Nos acompanhamentos, os Aspargos custam em torno de R$ 12,90 por 345 gramas, a Alcaparra R$ 9,30 por 100 gramas e a Lentilha a R$ 7,50 por 500 gramas.

Entre os produtos avaliados também estão as frutas secas e sementes, utilizadas geralmente em sobremesas, na qual a 200 gramas de Uva Passa sairá em média por R$ 7,80, a Noz ficou na média de R$ 16,50, a Castanha do Pará por R$8,30, Castanha de Caju por R$ 13,90 todas a cada 100 gramas, 130 gramas de Avelã ficou em R$ 20,30 e 200 gramas de Damasco saiu por R$ 17,50.

Entre as frutas em conserva, a Cereja ficou por R$ 9,90 com 200 gramas, já o Pêssego em Calda R$ 9,90 com 850 gramas. Os chocolates, que sofreram alta ao longo de 2016 por causa do aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) decretado em janeiro, estão com os preços salgados. Uma caixa de bombom com 300 gramas custa hoje em média R$ 8,40. O tradicional chocolate Toblerone, com 100 gramas, está custando R$ 8,10. Um panetone de uma marca tradicional, com meio quilo, sairá em média R$ 16,90.

Entre as bebidas, o professor levantou o preço do suco de uva de 1,5 litros, que custaria em torno de R$ 13,50, o vinho por R$ 10,90 o litro e o espumante por R$ 36,90 uma garrafa com 750 ml.

“A cesta natalina idealizada nesta pesquisa custou R$ 339,00, cara aos padrões médios da população de Campo Largo. O impacto econômico da comemoração é fator que tem crescido de forma constante ao longo das últimas décadas. O Natal é normalmente o maior estímulo econômico anual ao redor do mundo. As vendas aumentam dramaticamente em quase todas as áreas de varejo, e lojas introduzem novos produtos à venda, como brindes, decoração e suprimentos”, diz o professor.

 

Cestas prontas
O professor Edmundo também pesquisou o preço médio das cestas prontas e encontrou seis opções. A cesta mais cara é a com 28 produtos, contendo produtos como espumantes, geleias, frutas em calda, sucos, vinhos, chocolates de marcas famosas e biscoitos, que sairá em média R$ 199,90. Já a Diamante, com 14 produtos, com chocolates, panetones e chocotones, bebidas e frutas secas, todos os produtos de marcas conceituadas sairá na média de R$169,99.

A cesta Ouro tem 12 itens e é a terceira mais cara. Possui produtos como chocolates, petiscos e frutas secas e sai em torno de R$ 139,90, quase o mesmo preço da próxima cesta, que tem 27 produtos em sua composição, entre acompanhamentos, petiscos, chocolates, vinhos e torrones, que fica na casa de R$ 139,50, mas com marcas menos conhecidas.

As cestas mais em conta ficam entre R$ 99,99 e R$ 95,90, e são compostas por 10 e 27 produtos, respectivamente, esses de marcas mais populares, com panetones, frutas secas, biscoitos, gelatinas, chocolates, vinhos, entre outros.

“A primeira opção de Cesta de Natal tem produtos de mais qualidade e variedade do que as outras. Mas as pessoas têm que optar por cestas que estejam dentro do seu padrão econômico e da sua classificação de qualidade”, finaliza o professor.