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Empresários do setor de Cerâmica e Louça querem atenção do Estado

O encontro teve como objetivo discutir a situação atual do setor, no Estado, uma vez que existe uma forte concorrência e podem inviabilizar a indústria local, que mantém mais de quatro mil empregos diretos e cerca d

Empresários do setor de Cerâmica e Louça querem atenção do Estado

Preocupados com o futuro da indústria de Cerâmica e Porcelana de Campo Largo, um grupo de empresários do Município foi até o Palácio Iguaçu, na tarde de segunda-feira (13), para um encontro com o governador Beto Richa. O encontro, solicitado ao governador pelo prefeito Marcelo Puppi, teve como objetivo discutir a situação atual do setor, no Estado, uma vez que a forte concorrência de empresas de Santa Catarina e de outros estados, além da entrada de produtos da China, estão por inviabilizar a indústria local, que mantém mais de quatro mil empregos diretos e cerca de 20 mil indiretos.

Durante o encontro, o prefeito Marcelo Puppi, que se fez acompanhar também pelo vice, Mauricio Rivabem, expôs ao governador as dificuldades enfrentadas pelo setor, frente às diferenças de alíquotas de impostos e o alto preço do gás no Estado, que chega a mais de 30%, tornando o produto campo-larguense menos competitivo. Segundo os empresários, as indústrias locais ainda permanecem no mercado graças à qualidade do que se produz no Município.

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Um dos empresários, o presidente do Sindilouça, Egon Torres Berg, disse ao governador que o setor vem perdendo competitividade há vários anos, e que todos os cortes possíveis nas indústrias, já foram realizados. “Não temos mais onde cortar, é preciso estudarmos a possibilidade de redução de impostos, principalmente no gás, para nos tornarmos mais competitivos”, explicou. Os demais empresários também se manifestaram, com o mesmo discurso.

O governador ouviu a tudo e disse que desconhecia a situação das indústrias do setor. Elogiou a atitude do prefeito Marcelo Puppi, de levar os empresários para informarem diretamente a situação, ao Governo do Estado, e garantiu que vai discutir com o seu secretariado e com o presidente da Compagás, para dar uma resposta positiva aos empresários, o mais rapidamente possível.