O morador na Vila Bancária, Renato Lirnan, procurou a redação da Notícia e mostrou sua indignação com o que ocorreu em sua casa na manhã desta segunda-feira, por volta das 10 horas. A tubulação da Sanepar na rua entupiu e o esgoto voltou para sua casa, localizada na rua João de Oliveira Tiguinho, e que é a primeira interligada com a rede de esgoto.
     Renato fala que sua casa antes de ser construída foi aterrada e feita conforme determina a lei e ainda para evitar quantidade de chuva tem duas tinas para armazenamento de água da chuva.
     Funcionários da Sanepar realizaram testes para verificar e constataram que a instalação do esgoto está correta, orientaram para que ele fizesse fotos da casa para montar um documento e encaminhar à empresa para tomar as devidas providências. O problema pode ser pela falta de uma válvula de contenção e que muitas vezes não é colocada por ser de alto custo. Com o trabalho para desentupir a tubulação foi encontrada muita estopa.
     A casa tem dez peças e dos quatro quartos, três ficaram alagados com o esgoto, como também os três banheiros da casa. O esgoto pegou nos móveis, atingindo uma altura de cerca de dez centímetros, o que pode trazer um prejuízo de aproximadamente R$ 5 mil para Renato, na limpeza e recuperação de tudo. “Não dava pra suportar o cheiro aqui em casa”, relata.
     Os funcionários da Sanepar avisaram que não adianta limpar com água, que precisa usar um produto específico. Como molhou muito os móveis ele ainda não sabe se não será preciso trocar alguns móveis e vai procurar seus direitos junto à Sanepar.

Outra reclamação
     Jerves Vergts Lara está passando pela mesma situação em sua casa na rua Amazílio Laral no Partênope. Mas, segundo ele, o problema acontece há dez anos e somente neste mês aconteceu cinco vezes. O piso já está descolando e alguns móveis estragaram. “Não aguento mais isso, o esgoto entra pelo ralo e vai pra casa inteira”, conta ele que tem uma casa com oito peças.