A redução substancial da criminalidade, através do combate intensivo ao tráfico de drogas, é uma das principais metas do novo delegado da Polícia Civil, em Campo Largo, Haroldo Luiz Vergueiro Davison. Ele acaba de assumir a chefia da Delegacia, substituindo o delegado Wilciomar Voltaire Garcia, e vai começar os contatos com as autoridades da cidades, nesta sexta-feira.
     O delegado Davison é um dos profissionais mais experientes da Polícia Civil do Paraná, é classificado como delegado de Primeira Classe, conhecido pela sua atitude firme de combate ao crime na sua base. Para ele, o tráfico de drogas é o centro da criminalidade, e deve ser combatido com rigor. “Vamos monitorar as atividades dos criminosos, vamos documentar tudo, e vamos solicitar à Justiça, mandados de Busca e Apreensão”, garantiu.
Ordem
     O delegado explicou que vai pedir apoio da Justiça, do Ministério Público e da Ordem dos Advogados do Brasil – Campo Largo, para revisão geral dos processos de todos os detentos. “Os que tiverem direito deverão ser liberados e os que tiverem que ser transferidos para presídios, isso será feito”, disse o delegado, adiantando que vai trabalhar para reformar a Carceragem, para dar um tratamento digno aos presos e buscar a transferência de líderes negativos, e ampliar a estruturs física da Delegacia, para abrigar ali a Delegacia da Mulher.
     Outra linha de trabalho adotada pelo delegado são operações conjuntas, que em Campo Largo deverão ter apoio da Polícia Militar e da Guarda Municipal. Ele quer, ainda, a estreita colaboração da população, nas denúncias contra o tráfico de drogas e outros crimes, “o cidadão poderá oferecer a denúncia sem se identificar. Até nos casos da necessidade de depoimento, garantimos o sigilo absoluto. O depoimento será lacrado em envelope, que só será aberto pelo promotor e pelo juiz”, disse o delegado.
Melhorias
     Dentre as melhorias previstas para a Polícia Civil em Campo Largo, o delegado disse que já está montando a sua equipe, que estará sob a superintendência do investigador Juscelino Aparecido Bayer, que já trabalhou em Campo Largo,  e que conseguiu a vinda de mais um investigador, que também já trabalhou na cidade, além de cerca de quatro novos investigadores, recém formados pela Escola de Polícia Civil.  “Vamos trabalhar nas ruas, não vamos ficar esperando as coisas acontecerem, e para isso necessitamos da colaboração da população, garantindo o sigilo sobre as denúncias”, explicou.