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Pelo menos 10% das correspondências diárias deixam de ser entregues por problemas nos nomes e CEPS das ruas

Atualmente há 300 logradouros que estão sem a distribuição dos Correios de Campo Largo, e na maioria está ligado a questões de numeração de CEP e casas, e também, nomes de logradouros qu

Pelo menos 10% das correspondências diárias deixam de ser entregues por problemas nos nomes e CEPS das ruas

Atualmente há 300 logradouros que estão sem a distribuição dos Correios de Campo Largo, e na maioria está ligado a questões de numeração de CEP e casas, e também, nomes de logradouros que estão duplicados ou não são oficiais dentro do município. Não é raro chegar à Redação da Folha de Campo Largo reclamações de campo-larguenses com problemas no recebimento de correspondências e encomendas feitas pelo Correios.

Segundo Osni Paulino Nascimento, gerente da unidade de distribuição do Correios de Campo Largo, diariamente o Correios enfrenta problemas no ordenamento de correspondências que saem para a entrega e também a dificuldade em encontrar os destinatários. “Ao todo, deixam se ser entregues 10% do total de correspondências que recebemos diariamente, entre 1.200 a 1.300 cartas, por causa dessa confusão de ruas não oficiais, CEP’s e nomes de ruas que estão incorretos ou não batem, número de casas que foram mudados e não foram oficializados nos Correios. Isso dificulta muito também o setor de distribuição, essa é a causa do grande número de pessoas na fila para retirar suas correspondências aqui”, explica Osni.

Dando o exemplo de Curitiba, que possui fluxo de correspondências diárias superior à Campo Largo, e também um número expressivo de CEP, ruas e casas, Osni ainda aborda que na capital paranaense não há problema na distribuição. “Se comparar com Curitiba, a maioria dos casos de cartas que voltam para as Agências dos Correios de lá são por não encontrar o morador em casa após três visitas, diferente da realidade que temos em Campo Largo”, exemplifica.

O gerente de distribuição explica que os Correios não podem fazer o serviço irregular de distribuição e há de fato a necessidade do morador procurar a regularização do local. “Refazer o mapeamento da cidade leva bastante tempo, entre um ano ou um ano e meio. Recentemente eu tive que fazer um mapeamento em uma área aqui, com mais ou menos 1.200 pontos de entrega, nos quais 99% estavam com erros”, explica.

“Nós preparamos as cartas para a distribuição de forma numerada da menor para a maior, sequenciava e saía para distribuir, mas sem saber é muito difícil conseguir entregar. Pode entregar, mas muitas vezes com atrasos. Nossa saída foi: as ruas que havia distribuição, mas não eram regularizadas, cortamos a distribuição até normalizar a situação. Esse foi o combinado com a Prefeitura. As cartas dessas ruas não são devolvidas, ficam à disposição no Centro de Distribuição e quando tudo estiver certo, voltamos a distribuí-las”, completa Osni.

Ruas não-oficiais
Um dos pontos abordados por Osni é a questão de ruas não-oficiais, que concentram-se principalmente em bairros mais periférios e no interior da cidade. Ele explica que a instituição Correios trabalha com uma portaria, na qual há uma lei sobre os critérios de distribuição. “O primeiro critério para a entrega das correspondências é a rua ser oficial, se ela não é oficial, ela deve procurar a Prefeitura para regularizar a situação”, diz.

Segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, para regularizar a situação cabe aos proprietários desses terrenos procurarem a Prefeitura levando um croqui ou desenho e a documentação do terreno por onde passa esta rua para análise dos documentos e parâmetros. Com isso, essas ruas serão tecnicamente medidas e autorizadas ou não pela equipe da Secretaria referida - mediante análise técnica.