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Preferência por carros seminovos e usados cresce em 2016

É preciso que tanto o interessado na venda como na compra se atentem aos mínimos detalhes.

Preferência por carros seminovos e usados cresce em 2016

Segundo dados do Detran-PR (Departamento de Trânsito), no ano passado foram realizadas mais transferências de veículos seminovos e usados comparado a registros de veículos novos em todo o Estado. O registro de veículos novos é o mais baixo desde 2012, chegou a 236.594, quase 50% a menos que naquele ano, ano em que foram registrados 467.926 veículos novos.

Para um carro ser considerado seminovo ele deve ter até três anos de uso, um único dono e quilometragem inferior a 20 mil km rodados. O usado apresenta mais de três anos de uso. Entre os motivos aparentes para a preferência por um carro seminovo ou usado a um novo está a maior facilidade em efetuar a compra, preço e o valor dos impostos. Porém, é preciso que aquele que irá comprar um carro usado tenha alguns cuidados na hora de avaliar o veículo, para que possa fazer um bom negócio.

Segundo Lessandro Zavati, gerente administrativo da Zavati Veículos, para conseguir realizar um bom negócio é preciso contar com a avaliação de um especialista. “O indicado é sempre levar o carro seminovo ou usado a um serviço de vistoria. Somente um mecânico de confiança vai saber avaliar em detalhes as reais condições do carro, quais peças estão em bom estado e quais precisariam ser substituídas. Uma vistoria como essa custa em média entre R$ 100 e R$ 200 e livra o motorista de comprar um carro que está bonito por fora, mas cheio de problemas por dentro.”

Outro conselho dado por quem entende de veículos seminovos e usados é procurar por uma revendedora séria e de qualidade. “Sempre será mais viável o consumidor adquirir um veículo pela revendedora, além de existir a garantia o veículo será revisado e passará pelo checklist para a verificação de multas, gravames e sinistros. Vale salientar também que veículos que são revisados em sua própria revenda ou concessionária recebem um tratamento mais qualificado”, recomenda.

Carros vindos de outro Estado também merecem uma atenção especial do comprador. “Existem as vantagens e desvantagens na compra de um veículo de outro Estado. A vantagem seria a questão dos valores serem mais baixos, devido que cada região tenha sua alíquota de imposto veicular mais alta ou mais baixa. Sua desvantagem seria na venda, devido ainda ocorrerem problemas falhos no sistema de consulta de multas e sinistros”, diz.

Quer vender?
Assim como existem pessoas que sonham em comprar o seu carro, existem aquelas que querem vender. Nesse caso, é preciso que tanto o interessado na venda, como na compra se atentem aos mínimos detalhes. Algo simples pode desvalorizar o veículo. “Na hora de vender um veículo usado, conseguir um bom negócio nem sempre é uma tarefa fácil. Alguns cuidados podem ser tomados para evitar a desvalorização, como revisões em dia, veículo mantendo sua originalidade sem qualquer alteração visual, se necessário efetuar pequenos reparos na lataria”, aconselha Lessandro.

Porém, o gerente aconselha a procurar uma revendedora para fazer venda consignada. “É o melhor a ser feito devido a empresa prestadora do serviço se responsabilizar com todo o trâmite da negociação, desde financiamento documentação, transferência, atendimento e vários outros motivos no qual o cliente não precisará se preocupar. Vale lembrar sempre que é necessário deixar seu tão amado carrinho em uma empresa idônea e de confiança”, finaliza.