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Um jovem radialista que teve como escola o meio radiofônico

 Eliezer no início da carreira, quando fazia pequenas participações em programas

Um jovem radialista que teve como escola o meio radiofônico

O radialista mais novo da cidade, Eliezer Leal, quando adolescente sonhava em ser veterinário e passar os dias ao lado de cachorros, gatos e outros animais. Mas ainda com 15 anos teve a primeira oportunidade de emprego que foi na Rádio Ágape, e a partir daí o contato com o rádio foi diário.
Nascido em Campo Largo, sempre teve o incentivo dos pais para fazer uma trajetória profissional no rádio e do tio e também radialista Eliel Ferreira. Na carreira teve contato com pessoas que foram seus verdadeiros professores, que o ensinaram muito, como os diretores de rádio José Divonzir e Luci Dallabona, as primeiras pessoas que abriram portas a ele,  e os amigos de profissão Barbosa, Anísio, Aldo, Edi Nassar, Claudinei, Eliel e Caio Jr.
Eliezer iniciou no meio radiofônico em 2004 fazendo uma participação no Jornal do Meio-Dia, na Rádio Ágape que na época tinha como locutor Caio Junior. Eliezer era responsável pelas matérias de esporte com locução de 10 minutos. No mesmo ano começou a fazer som de lojas para a Criativa Promoções. Em seguida, na empresa Central da Propaganda, durante algum tempo, e onde inclusive viajou para outras cidades a trabalho.
No ano seguinte, em 2005, passou a trabalhar nos sábados e domingos das 12h às 22h, na Rádio Ágape, cobrindo a folga dos radialistas, onde passou a ter um contato maior com o meio e suas peculiaridades.
Foi a partir de 2006  que Eliezer passou a ganhar mais reconhecimento e ficar durante mais tempo no ar. À frente do programa “Manhã RBN” das 10h às 12h, ganhou muita experiência. O programa tinha uma boa audiência e entre os quadros mais ouvidos estava o “Zé do tempo”. Eliezer apresentou o programa durante os dois anos e meio. Entre outros momentos vividos com o microfone está o tempo de um ano meio em que conciliou locuções na Leve Calçados das 8h às 16h e no rádio das 16h às 22h, mesma época em que casou.
E atualmente Eliezer apresenta “Musical Ágape” das 14h30min às 16h, um programa variado de músicas, blocos de notícias e participação do ouvinte. Por gostar da profissão, o jovem radialista decidiu se profissionalizar fazendo um curso superior, na área de Comunicação, no caso o Jornalismo. Durante o curso percebeu que não é somente o rádio que o fascina, mas também a TV, pela desenvoltura conquistada no rádio ele tem facilidade em entrevistar. Se no início da carreira tinha muita vergonha de falar, preferia estar só no estúdio, agora fica à vontade com o microfone, “seja em qualquer circunstância”, declara. Eliezer faz ainda apresentação de formaturas, festa de 15 anos e casamento. 
Entre as propostas de Eliezer e da emissora em que trabalha está a inclusão de um jornalismo mais descontraído, com humor, nos moldes do programa televisivo CQC da Band. “Era algo que faltava para o rádio”, diz.
Uma situação vivida no rádio que Eliezer nunca esquece e nem seus familiares foi a primeira vez em que leu uma nota de falecimento, “eu esqueci uma música de samba no fundo, que não tinha nada a ver com aquilo que estava falando”, conta.
Nesses cinco anos de convívio com o rádio, Eliezer criou vínculos de amizade e respeito com ouvintes e aprendeu a responsabilidade da profissão, “o que você fala tem que assumir . O rádio tem uma dimensão grande”, declara.