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Opinião

O espírito solidário dos campo-larguenses

O espírito solidário dos campo-larguenses

20/12/2014

Já são comuns as campanhas de solidariedade para ajudar as pessoas necessitadas, em Campo Largo. Volta e meia os veículos de comunicação são utilizados para esta que é uma das suas funções mais nobres, ajudar as pessoas carentes. Uma cadeira de rodas, cestas básicas, agasalhos, medicamentos, móveis, eletrodomésticos e até casas completas, são conseguidas graças ao poder mobilizador das emissoras de rádio e dos jornais da cidade.
 
Em geral são os mesmos radialistas e jornalistas os responsáveis pela mobilização nas campanhas de solidariedade. Mas há pessoas da sociedade que também se dedicam quase que diariamente a ajudar as pessoas. São profissionais de diversas áreas, que se sensibilizam com as dificuldades enfrentadas pelas famílias, para conseguirem medicamentos ou tratamento para um ou mais dos filhos.
 
Sabemos que é dever constitucional do Estado proporcionar a medicação, o tratamento e até equipamentos, como respiradores ou cadeiras especiais, para as pessoas carentes, mas nem sempre o Estado está presente, a tempo, para cumprir o seu papel. Resta, quase sempre, às pessoas que necessitam, apelar para o coração dos cidadãos. E é nesse momento que se revelam as pessoas generosas, que muitas vezes dão até mais do que deveriam dar, mais do que poderiam dar, observadas as suas próprias necessidades. Ou seja, há pessoas que não medem esforços para ajudar os outros.
 
Quatro casos emblemáticos, de solidariedade, se desenvolvem na cidade, simultaneamente. Uma senhora, que precisava de uma casa nova, e conseguiu graças à doação de muita gente; uma família, que precisava de uma casa nova, para o filho com necessidades especiais, e está finalizando a obra; dois irmãos, que precisam de R$ 200 mil, para efetuar tratamento na Ásia, e está juntando o dinheiro graças ao poderoso coração dos campo-larguenses; e um menino que precisava de uma cadeira de rodas motorizada e, em poucos dias, conseguiu, graças ao coração generoso dos campo-larguenses.
 
É importante, entretanto, que se elerte a todos, que a solidariedade e a caridade devem ser sempre na medida do possível. Não se deve ultrapassar esta barreira, sob pena de não podermos, amanhã, continuarmos a ser solidários, e passarmos a depender da solidariedade alheia. O certo é doarmos apenas o que nos sobra, no bolso o dinheiro, ou em casa uma roupa ou um objeto qualquer. Não devemos desperdiçar, porque o que sobra na nossa mesa, faz falta na mesa de outra família. Não existe miséria em um lar, sem desperdício em outro.