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Policial

Executado a tiros no banheiro

20-11-2009

Luciano tentou se esconder no banheiro, mas foi perseguido pelo assassino, e não teve como fugir.

 

Executado a tiros no banheiro

20-11-2009

 Vítima de atrope-lamento por uma Van escolar na BR-277, no Cercadinho, último dia cinco, Luciano Piccoli Miranda (28), saiu do hospital onde estava internado, na última segunda-feira (16), e foi assassinado a tiros, dentro da casa onde morava com a mãe e o padrasto, na vila São Luiz. O crime aconteceu às 23h20min., de quarta-feira (18), quando três homens encapuzados invadiram a casa e ele, com medo, correu para o banheiro, onde foi executado.
     Mais de dez tiros de pistola 380, automática, foram disparados contra a vítima, sendo que pelo menos sete perfurações foram identificadas no corpo, no local, quando ele era removido pelo pessoal da Polícia Científica e Instituto Médico Legal. Luciano cumpriu mais de três anos de reclusão por Tentativa de Homicídio, era usuário de drogas e fazia bico como servente de pedreiro.

 Execução - Luciano estava em casa com a mãe, quando eles ouviram alguém bater na porta. A mãe olhou por uma fresta e viu que eram três homens armados, encapuzados. Ela atendeu e ouviu dos assassinos que seriam policiais. Como ela desconfiou e não abriu a porta, eles a arrombaram a pesadas e apenas um entrou e a agrediu com uma bofetada no rosto. Nesse momento Luciano fugiu para o banheiro, sendo seguido por um dos assassinos que descarregou sua arma, atingindo-o várias vezes. Os assassinos, segundo a mãe da vítima, fugiram a pé.
Minutos depois do crime a família acionou o Siate e a Polícia Militar. Quando a equipe do Siate chegou nada mais poderia ser feito. Chegaram também os soldados Alfredo e Bubniak e o superintendente da Polícias Civil, Juscelino Bayer, que acompanharam os levantamentos efetuados pelos peritos.
     No local do crime, imagens chocantes, principalmente no banheiro, com várias perfurações na parede, inclusive um projétil encravado num azulejo.          No chão, tanto pelo lado de dentro quanto na porta e no chão, no corredor de acesso, cápsulas de projéteis espalhados, estilhaços e outras marcas da violência.