16-06-2010

No momento em que realizavam patrulhamento pela rua Cabral, São Vicente, policiais militares do Grupo Tático (sargento Santos, cabo Sandro e soldados Moreira e Baika), prenderam na manhã de terça-feira (15), o pedreiro Wlademir Rodrigues dos Santos (24). Ele é suspeito de envolvimento no assassinato do jovem Bruno Robson de Souza, que aconteceu na madrugada de 4 de fevereiro deste ano em frente a uma boate na BR - 277, Vila Otto. Wlademir tinha contra si Mandado de Prisão expedido pela juíza Maria Fernanda S. Nogara Ferreira da Costa.

Crime
Segundo o que foi apurado na ocasião, Bruno na companhia de seu irmão Jacinto Claudinei de Souza (24) e um adolescente de 17 anos acabaram brigando com um dos seguranças da boate e com um outro indivíduo no momento que saiam do estabelecimento. Após os ânimos terem sido serenados e eles terem cruzado a rodovia para dirigir-se para casa, no Loteamento São Francisco, apareceu um veículo Corsa de cor preta que atropelou o adolescente. Bruno então voltou a atravessar a BR-277, e quando estava num telefone público ligando para pedir socorro ao amigo foi alvejado com um tiro na testa, que teria sido disparado por Wlademir, que passou nas proximidades pilotando uma motocicleta.

Socorristas do Siate estiveram no local e nada puderam fazer para salvar a vida de Bruno, que teve seu corpo recolhido ao Instituto Médico Legal de Curitiba. Já o adolescente foi socorrido por equipes do Siate e Samu e levado ao Hospital Nossa Senhora do Rocio.

No dia 12 de fevereiro, os policiais civis da Delegacia de Campo Largo, Juscelino Bayer e Marcos Antonio Gogola, prenderam Wlademir, que confessou o crime. De posse de Wlademir foi apreendido um revólver Rossi duas polegadas calibre 38 Especial 5 tiros e a Motocicleta Honda CG 150 Titan, de cor cinza placa AQX-6073, veículo este que ele pilotava no dia do homicídio. Wlademir contou na época, que Bruno teria xingado ele com palavras de baixo calão e ele então detonou um tiro para o alto e em seguida em direção ao telefone público, mas sem intenção de atingir o rapaz e sim para assustá-lo. Em seguida, ele pegou a motocicleta e saiu do local, sendo informado posteriormente pelo dono da boate, que o tiro tinha acertado Bruno e ele tinha entrado em óbito. Após ficar cerca de 30 dias preso, Wladimir foi colocado em liberdade, tendo então posteriormente a Justiça expediu Mandado de Prisão contra ele, que acabou sendo cumprido por policiais militares.