15-04-2010

Foi levado a julgamento na terça-feira (13), no Forum de Campo Largo, o vigia Dilson Menegatti (43), que era acusado de ter assassinado no dia 22 de fevereiro de 2004, com uma facada no coração a jovem Viviane Aparecida Bueno, na época com 18 anos.

O crime aconteceu no interior de um restaurante, localizado no quilômetro 139 da BR-277, em São Luiz do Purunã, Balsa Nova e teria ocorrido após uma confusão pelo motivo do aumento de uma consumação feita ali por Viviane e seus amigos. Dilson foi preso logo em seguida por policiais militares e encaminhado à Delegacia, onde permaneceu preso por alguns dias. Após ser liberado através de um habeas corpus ele foi colocado em liberdade e aguardava julgamento. Atualmente ele trabalhava e residia no município de Telêmaco Borba.

Durante todo o dia foram ouvidas testemunhas de defesa e de acusação e explanações da defesa, que esteve a cargo dos advogados Francisco de Assis do Rego Monteiro Rocha e Francisco de Assis do Rego Monteiro Rocha Júnior e da acusação, com o promotor Willian Lira de Souza. As duas partes tentavam convencer o Conselho de Sentença, formado por cinco mulheres e dois homens, ao apresentarem suas teses.

Depois de se reunirem secretamente, os jurados definiram pela condenação do réu. Por volta das 21 horas a juíza Maria Fernanda S. Nogara Ferreira da Costa, anunciou a pena imposta a Dilson, que a princípio seria de 7 anos. Mas levando em conta de que Dilson é primário e todas as vezes que foi chamado pela Justiça para comparecer nas audiências, o vigia teve uma redução na pena em seis meses, ficando a mesma em seis anos e seis meses, que serão cumpridas em regime semi aberto. Os advogados de defesa frisaram que vão recorrer da decisão. Eles têm prazo até segunda-feira (20), para entrar com pedido junto ao Tribunal de Justiça.