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Política

Contas

O ex-presidente da Câmara Municipal de Campo Largo, Dirceu Mocelin disse que todas as contas da Câmara Municipal, mesmo as aprovadas pelo TCE, estão sendo objeto de revisão, desde janeiro de 2009

Contas

01/09/2015

Por Luis Augusto Cabral

O ex-presidente da Câmara Municipal de Campo Largo, Dirceu Mocelin disse que todas as contas da Câmara Municipal, mesmo as aprovadas pelo TCE, estão sendo objeto de revisão, desde janeiro de 2009, quando Célia Maria Rossoni Vieira, já falecida, foi nomeada para o cargo de Assistente Contábil da Câmara.
Tem uma CPI investigando todas as contas e há a apuração do Ministério Público, que também faz um trabalho minucioso, em todas as contas. “Quem tiver culpa, terá que pagar e eu sou a pessoa mais interessada em descobrir a extensão dos danos e se há mais alguém por detrás disso”, garantiu.
Dirceu Mocelin disse que as contas da Câmara, não aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado, são de 2013 e não de 2014 como foi divulgado na última edição da Folha. As contas de 2014, segundo Dirceu, ainda estão sendo revisadas, pelo mesmo motivo, para serem enviadas ao Tribunal e os problemas encontrados na prestação de contas de 2013 são em função dos problemas envolvendo a servidora Célia. O vereador adiantou, ainda, que não poderia saber dos desvios, se as contas elaboradas pela servidora, encaminhadas para o TCE, em anos anteriores, haviam sido aprovadas.
Lembra o vereador que, em sua passagem pela Presidência da Câmara, sempre buscou economizar. “Nós chegamos a devolver dinheiro para a Prefeitura Municipal, quase R$ 800 mil em 2015 e cerca de 1,5 milhão em 2014, isso apesar de termos contratado servidores, comprado cinco veículos novos, e executado vários serviços, inclusive pintura no prédio. Gastamos muito menos do que  3,26% da Receita Líquida”, disse ele, adiantando que sempre procurou tratar os recursos públicos com ética, mas que a forma pela qual eram feitos os desvios enganou a todos.