05-11-2010
O auxiliar de serviços gerais Alexandre Negoceki (18), foi assassinado a tiros na madrugada de sexta-feira (05), na Vila Dona Fina, Ferraria, em Campo Largo.
12-11-2010
O auxiliar de serviços gerais Alexandre Negoceki (18), o "Chimbinha" foi assassinado com vários tiros na madrugada de sexta-feira (05), na Vila Dona Fina, Ferraria. O crime ocorreu dentro da casa da namorada da vítima, que tem 16 anos e levou um tiro no rosto e foi encaminhada pelo Siate ao Hospital Evangélico, em Curitiba.
Segundo informações do superintendente da Delegacia de Campo Largo, Juscelino Bayer e do investigador Marcos Antonio Gogola, que cuidam do caso, homens armados invadiram a residência, que fica na avenida Arapongas, passando-se por policiais. Os criminosos arrombaram a porta e foram até o quarto onde o casal estava dormindo. Vários tiros foram disparados contra o rapaz, que não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local.
Os irmãos da menina, que estavam num cômodo ao lado de onde a execução aconteceu, ficaram em silêncio e não foram encontrados pelos bandidos. Bayer, ressalta ainda que as investigações já começaram e alguns suspeitos estão sendo investigados. O superintendente disse ainda que por volta das duas horas da madrugada de sexta-feira, Alexandre e a adolescente haviam sido abordados por viaturas da Polícia Militar que patrulhavam a região, porém, foram liberados, pois nada de ilícito foi encontrado com eles.
O perito criminal Edimar Cunico esteve no local para fazer uma perícia. Segundo ele, os criminosos agiram com crueldade e possivelmente colocaram a arma dentro da boca do rapaz antes de efetuar um dos disparos. As causas do crime ainda não foram desvendadas, mas acredita-se que sejam passionais ou estejam relacionadas ao tráfico de drogas na região.
Drogas
Em junho deste ano a adolescente já havia sido apreendida ao serem encontradas dentro de sua casa 28 pedras de Crack, que estavam escondidas numa tomada da sala, R$ 263,00 em dinheiro e um simulacro (arma de plástico) de uma pistola. A menor disse ser dona da droga e que teria adquirido a mesma de um rapaz para vender ao preço de R$ 10,00 cada pedra. No local também foi apreendido um adolescente de 17 anos, a mãe da garota e seu irmão, que foram arrolados como testemunhas e liberados posteriormente.