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Jovem campo-larguense precisa de ajuda para comprar prótese

Kethleen conta que tudo começou com um mau jeito no joelho. Na terceira vez que buscou um médico que viram que poderia ser algo mais grave e então logo depois foi diagnosticado um tumor no joelho direito.

Jovem campo-larguense precisa de ajuda para comprar prótese

A campo-larguense Kethleen Cavalli Ferreira, de 17 anos, teve um diagnóstico de Osteossarcoma - um tumor no osso - no joelho direito, em setembro de 2016 e teve sua perna amputada.

Kethleen conta que tudo começou com um mau jeito no joelho. “Eu sempre gostei de jogar futebol e no ano passado dei um mau jeito que começou a doer muito, inchou e eu já não conseguia nem andar de bicicleta mais. Então minha mãe me levou no Centro Médico, fizeram raio-x, mas disseram que não era nada. Fui para casa, tomei remédio para dor, mas não parava de doer ou inchar”, relembra.

Ela chegou a voltar mais duas vezes no Centro Médico e uma vez no Posto de Saúde, quando foi colocada na fila de espera para uma consulta com o ortopedista. “Entrei na fila e ainda não consultei com o ortopedista. Na terceira vez que eu fui no Centro Médico que o médico identificou algo que poderia ser uma fratura e eu fui levada para o Hospital do Rocio em caráter de emergência. No Hospital eles fizeram uma ressonância no meu joelho e já constataram que era algo sério”, conta.

A menina foi levada para Curitiba e começou o tratamento no Hospital do Trabalhador, logo após foi transferida para o Hospital de Clínicas (HC). “Ainda em setembro fiz a primeira cirurgia do tratamento. Eles conseguiram salvar a minha perna, mas o tumor era muito grande. Foi retirado o tumor e toda parte do meu fêmur e coloquei titânio e uma prótese de joelho”, diz.

Foi no dia 08 de março que Kethleen passou pela terceira cirurgia e teve a sua perna amputada. “As dores voltaram, então fizeram mais uma ressonância e descobrimos que o tumor havia voltado no mesmo lugar. Dessa vez seria bem difícil salvar a perna, porque comprometeu vasos sanguíneos e artéria. Eu chorei bastante e pedi para que ela não fosse amputada”, relembra.

Em um primeiro momento, Kethleen não queria ver como tinha ficado, mas depois a menina descreveu como um alívio. “Desde então consigo me mover melhor, não sinto mais dores.”

As quimioterapias de Kethleen mudaram, pois ela apresentou alguns nódulos no pulmão, mas ainda não há comprovação de ser maligno. “Apareceram esses nódulos no pulmão dela, mas os médicos não comprovaram que é realmente maligno. Ela precisa fazer essas quimios porque os nódulos apresentaram evolução”, conta a mãe da menina, Cacilda Cavalli.

A jovem agora está fazendo uma campanha para arrecadar dinheiro e comprar uma prótese anatômica, que permitirá que ela leve uma vida normal, inclusive pratique esportes. A prótese está orçada em R$ 38.000,00. Quem quer contribuir para a aquisição da prótese pode doar qualquer quantia na conta destinada somente para esse fim. Caixa Econômica Federal: CP 3493.013.7912-1, em nome de Kethleen Cavalli Ferreira. Mais informações pelos telefones (41) 3393-2106 ou (41) 99521-4340.