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Opinião

Falta fiscalização nas ruas do centro da cidade

Falta fiscalização nas ruas do centro da cidade

31/10/2015

A filmagem de um vendedor de cocadas quebrando côco no chão para fazer cocadas, em péssimas condições de higiene, no Calçadão da XV de Novembro, está circulando nas redes sociais. Um pedaço de côco cai no chão, ele apanha e volta a trabalhar. Transeuntes passam, olham indignados e continuam a andar, provavelmente porque acreditam que não podem fazer nada. Pode não ser a regra, mas existem casos graves, com a falta de higiene na comercialização de alimentos, nas ruas da cidade. Se esse vídeo viralizar na Internet, o que é provável que aconteça, Campo Largo pode acabar sendo conhecida como uma cidade onde a higiene passa longe, e que os consumidores aqui comem qualquer porcaria que se vende nas ruas.

 Outro caso também apontado como resultado da falta de fiscalização é a presença de dezenas de camelôs, geralmente oriundos de outras cidades, nas ruas do centro de Campo Largo. Vende-se de tudo, de frutas a meias, de cintos a chinelos e outras bugigangas. Os ambulantes, muitas vezes, atrapalham o caminho de quem quer andar pelas ruas centrais. Nada de fiscalização.

Também é grave o desrespeito de alguns empresários, no centro, com a utilização de painéis publicitários, em frente às lojas. Algumas placas avançam quase até ao meio da rua, embora a altura elevada, que não atrapalha o caminhar das pessoas, mas causam poluição visual significativa. No caso, a Rua XV é exemplo clássico, mas isso acontece também em outras ruas.

Outro fato muito reclamado pelos campo-larguenses, mas que não se tem providência, é a poluição sonora provocada por veículos de publicidade. Não são todos, mas alguns passam pelas ruas centrais com o som tão alto que não se consegue ouvir mais nada, por alguns segundos, nem mesmo o que as caixas de som dos veículos propagam, dada à grande distorção sonora provocada por eles mesmos.

E o que falar de bares onde os clientes ficam sobre as calçadas, impedindo 100% da passagem de pedestres, ganham as ruas e até atrapalham o trânsito? Nesses casos, é grande o perigo de acidentes, principalmente nos finais de semana, quando o movimento é maior e centenas de pessoas transitam, como zumbis, ao redor desses locais. Na sexta-feira, o problema parece ser mais grave.

Fiscalização dos organismos policiais, nenhuma. Qualquer dia desses vai acontecer um acidente grave, com atropelamento de gente que, com o copo nas mãos, não se dá conta do perigo que corre, ou entre veículos, porque muitos dos que bebem despreocupadamente nesses locais, também saem dirigindo depois de beber. Quem avisa amigo é.