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Policial

Menina de dois anos morre afogada

04-12-2009

A garotinha Rosângela Aparecida de Quadros, 2 anos, foi vítima fatal de afogamento na tarde de terça-feira, 1º, ao cair no Rio Pitangueira.


Menina de dois anos morre afogada

04-12-2009

    A tarde de terça-feira, 1º, foi marcada por verdadeira tragédia na localidade do Rodeiozinho, Balsa Nova. Ali a garotinha Rosângela Aparecida de Quadros, que completou 2 anos no último dia 27 de novembro, escorregou de um barranco e caiu no rio Pitangueira, que passa nos fundos da casa onde morava. A pequena vítima foi resgatada da água ainda com vida e levada por policiais militares (soldados J Moreira e Valdinei) até o Posto de Saúde no distrito do Bugre, onde deu entrada em óbito.
     Bastante abalado com o que aconteceu, o pai da criança, Orlando Ramos de Quadros, disse que no momento em que a garota desapareceu, ele estava trabalhando. Todos os familiares saíram desesperados a sua procura. Rosângela foi encontrada dentro do rio enroscada num arbusto a cerca de 20 metros de onde teria deslizado. Mesmo com a forte correnteza o pai entrou na água e resgatou a filha.
Negligência
    Vendo que a menina estava em estado grave, familiares comunicaram o caso ao Hospital Bom Jesus solicitando uma ambulância para socorrer a garota. Segundo Orlando, houve negligência. Um funcionário daquela casa hospitalar disse que não mandaria a ambulância pelo motivo da menina já estar sem vida e que o caso era de responsabilidade da polícia e IML – Instituto Médico Legal. O próprio hospital então acionou os policiais militares.
Socorro
     Ao chegarem no local, os policiais encontraram a menina nos braços da mãe que tentava reanimá-la a todo custo. Observando que Rosângela estava com vida, os policiais a colocaram na viatura e a encaminharam ao Posto de Saúde do Bugre, onde ela não resistiu e faleceu ao dar entrada. Os policiais frisaram que durante o percurso entre o Rodeiozinho e o distrito do Bugre, acreditavam que conseguiriam salvar a vida da pequena vítima.
Tragédia
     O pai da criança disse que mora naquele local a 14 anos e o rio passa nos fundos de sua casa e de outras construídas ali e que não existe nenhum tipo de proteção. Ele contou ainda que no dia 10 de dezembro de 2006, perdeu no mesmo local, também afogado, um sobrinho que na época tinha um ano e dois meses.