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Opinião

Esperança

Esperança

29/12/2014

2014 foi um ano marcado por escândalos políticos, corrupção escancarada. Foi a gota d’água para os brasileiros, que já não tinham esperança na política. Mesmo sendo ano eleitoral, os cidadãos não estavam preocupados em quem votar, muitos afirmavam que só trocariam as pessoas, mas a história seria a mesma.

Chegamos quase ao fundo do poço. E esse momento deve ser de despertar para iniciar uma nova trajetória. E é preciso que não se percam as esperanças, que trabalhemos para encontrar o equilíbrio. Acreditar que vamos pagar impostos, mas que teremos Educação, Infraestrutura, Saúde, Segurança, que vamos ver nossos governantes trabalhando por nós, e não para encontrarem a maneira de enriquecerem.

O Brasil está vivendo um momento importante, em que estão sendo investigados alguns dos políticos envolvidos em corrupção, que talvez sirva de exemplo para os outros. Mas a esperança pode estar nos novos representantes do povo, que assumem em 2015. Há muita gente nova na política, que quer fazer a diferença, mostrar trabalho e que é possível mudar. E precisamos acreditar, temos que acreditar.
Na diplomação dos políticos do Paraná que aconteceu na semana passada, o desembargador Edson Vidal Pinto, presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, enfatizou a necessidade de comprometimento dos eleitos para realizarem um trabalho sério e íntegro em favor do povo paranaense, para que honrem os diplomas que estavam sendo entregues, porque só assim seria possível colher frutos.

O desembargador foi claro ao mostrar seu posicionamento crítico em relação ao sistema político brasileiro, representando o que a maioria dos paranaenses e brasileiros sentem. Ainda há instituições que fecham os olhos diante de tudo isto, como a autoridade mesmo falou, mas fica sob responsabilidade dos políticos que assumem em 2015 tentar resgatar o direcionamento do Brasil e a autoestima dos brasileiros.

O resgate deve também acontecer em cada cidadão, nas sociedades organizadas. Pensar e agir corretamente dentro de casa, no trabalho, na rua, nos órgãos que representam classes, para podermos cobrar isso em dimensões maiores, darmos o exemplo. Não vamos desistir!