Na edição do último dia 18, a Folha noticiou a preocupação dos moradores remanescentes do Razera com os entulhos das casas que foram derrubadas, por conta da mudança de aproximadamente 70 famílias para os condomínios Campo Largo I e II. Outro fato que os preocupou foi a água que estava vertendo das casas demolidas, visto que não havia sido feito o desligamento pela Sanepar, tanto da água limpa, como também do esgoto.

A Prefeitura informou à Folha que a limpeza do local será feita entre os dias 28 e 29 de setembro, e que após a limpeza será iniciado o plano de recuperação da área, formalizado pelo PRAD – Plano de Recuperação de Área Degradada. “Isso levará algum tempo até a própria natureza ir recompondo a mata nativa. Também realizaremos o plantio de árvores e outras medidas necessárias para sua recuperação. O vazamento de água na rede também foi solucionado pela Sanepar”, conforme conta o secretário adjunto de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, Juarez Carvalho.

Para evitar novas invasões, a área está sendo monitorada pela fiscalização e a Guarda Municipal foi acionada para fazer rondas no local. Ainda vivem no local aproximadamente sete famílias, que conforme informou o secretário adjunto, infelizmente não tinham o cadastro correto de acordo com Portaria Ministerial, que dentre os critérios, a renda familiar tem o peso maior.