A partir desta quinta-feira (19), a população de Campo Largo terá acesso à Cartilha dos Direitos Humanos, organizada por instituiç
A Cartilha dos Direitos Humanos, feita em uma parceria com várias instituições de Campo Largo, teve seu lançamento oficial nesta quinta-feira (19), no salão de eventos da Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção de Campo Largo, uma das instituições que participou da confecção do material. Também fazem parte a Comissão de Direitos Humanos, Conselho da Comunidade, Ministério Público e Poder Judiciário.
Ainda no início de outubro, a Folha divulgou com exclusividade que o projeto estava finalizado, aguardando somente o processo de edição e revisão final, para então ser lançado à comunidade. O processo de elaboração levou pouco mais de um ano e muito trabalho de todos os envolvidos para chegar a um resultado final. A intenção é que a distribuição aconteça de maneira digital – por meio de WhatsApp, Telegram e redes sociais de maneira geral – e também disponibilizado para consulta na versão impressa, a princípio no Ministério Público, na sede da OAB Campo Largo e no Conselho da Comunidade.
Durante o evento, a presidente da OAB - Subseção Campo Largo, Dra. Patricia Schmidt, agradeceu o empenho da equipe que trabalhou na confecção e também aos parceiros que fizeram o projeto acontecer. “Essa cartilha vem para ajudar milhares de campo-larguenses que muitas vezes sofrem sem informações, sem saber onde procurar ajuda para seus familiares. Essa é a primeira Cartilha dos Direitos Humanos lançada no Paraná dentro de uma parceria que deu tão certo; esperamos que surjam outros tantos projetos inovadores, que venham em benefício da população no futuro.”
Dra. Fabiana Kolling, responsável pela organização do material, ressaltou ainda que tudo será atualizado anualmente para que a cartilha não fique defasada e agradeceu o grande apoio recebido pelos colegas de profissão. “Só tenho a agradecer a todos que nos apoiaram nessa jornada que resultou em um material tão bonito, objetivo e muito útil para a população. Nós tratamos de deixar tudo o mais simplificado possível para que todos possam ter acesso ao documento e o compreendam.”
A cartilha estará disponível na versão impressa na OAB, na Prefeitura, Promotoria Pública e Conselho da Comunidade, além de estar disponível on-line para download em grupos de WhatsApp e Telegram, inclusive no grupo da Folha de Campo Largo. Para fazer parte acesse https://t.me/folhadecampolargo.
Como é a Cartilha dos Direitos Humanos?
A equipe que confeccionou o documento preocupou-se em fazê-lo de maneira bem completa, para desmistificar o senso comum, onde os Direitos Humanos serve para “defender bandido”.
A versão final e-book, obtida com exclusividade pela Folha de Campo Largo, é de fácil leitura em smartphone e possui um sumário que facilita o acesso à informação desejada. Entre os temas abordados ao longo do documento estão a Saúde Pública, Acesso à Documentação, Direitos da Criança e do Adolescente, da Pessoa Idosa, da Mulher, do Consumidor, do Trabalhador, da Pessoa Presa e muito mais. Além de uma descrição breve sobre aquele direito e o que se enquadra em crime, também há números de telefone e locais onde podem ser feitas denúncias ou buscar informações dentro do município.
Importância do material
Ainda na primeira matéria divulgada pela Folha, Dr. Guilherme Perini, promotor da 5ª Promotoria de Justiça do Estado do Paraná da Comarca de Campo Largo, enviou uma nota pública para a Folha de Campo Largo, na qual ressaltava que o material conseguiu compilar de forma muito clara, direta e objetiva informações úteis à população. “No dia a dia da Promotoria de Justiça e de muitos setores públicos vemos inúmeras pessoas chegando para atendimentos desorientados e ‘chutadas’ dos mais diversos locais, cansadas de tanto tentar. Uma vez que este instrumento seja conhecido por todos, (...) possibilitará a população buscar diretamente a informação no local certo porque sabem onde buscar os seus direitos, possibilitando a Justiça atuar em mais casos, uma vez que é inerte e necessita de provocação, garantindo que todos sejam tratados como iguais perante à Lei, sem distinções.”