13-05-2011

Policiais da Delegacia de Campo Largo trabalharam rápido e praticamente elucidaram o assassinato do empresário Paulo Augusto Fernandes de Sousa, ocorrido no último Domingo (08), no quilômetro 119 da BR-277, Jardim Social. A vítima foi morta a golpes de faca, logo depois de ter saído de uma Missa na Igreja Matriz e ser abordado pelo autor no momento em que ia pegar o seu veículo que estava estacionado nas proximidades.
Prisão
Na Terça-feira (10), o superintendente da DP Juscelino Aparecido Bayer e o investigador Marcos Antonio Gogola, sob coordenação da delegada Gisele Mara Durigan, prenderam em uma residência no Loteamento Iara, Antonio Luiz Augusto Martins dos Santos (28), que é apontado como principal suspeito de ter cometido o crime. Na residência onde ele foi encontrado dormindo, foram encontradas várias peças de roupas, sendo que uma calça da cor clara tinha várias manchas de sangue. Policiais localizaram ainda uma mochila da cor preta, a qual o suspeito de ter cometido o crime foi visto carregando após cometer o assassinato e embrenhar-se num matagal. Ele também caiu em contradição, pois disse aos policiais que no Domingo pela manhã estava em casa, situação esta desmentida por seu irmão, que afirmou aos policiais, que Antonio só apareceu na moradia no dia seguinte. Também no interior da casa, policiais encontraram um aparelho de detecção fetal, que ele não soube dizer a procedência. Os policiais têm informações que recentemente uma casa hospitalar teve equipamentos furtados. Os responsáveis devem fazer o reconhecimento do objeto, e caso se confirme ser produto de furto, ele também será autuado por receptação.
Mandado
Levado à Delegacia, Antonio Luiz negou qualquer participação no crime, dizendo que as acusações contra ele são falsas. Na DP foi constatado que ele tem contra si Mandado de Prisão expedido pela Vara de Execuções Penais do município de Tupã (SP), desde 2010, pelo crime de roubo. Neste mesmo ano ele foi preso por suspeita de ter cometido um assalto. Antonio Luiz ficou recolhido na cadeia por seis meses e só não teve a sua verdadeira identidade descoberta, pois usou o nome de um de seus irmãos.
Investigações
"Como Paulo morava há cerca de cinco meses na cidade e não tinha nenhum tipo de inimizades, passamos a tratar o caso como um caso de assalto. Acreditamos que o empresário foi abordado por Antonio na saída da Igreja e foi obrigado a dirigir o seu carro na direção da BR-277. Já na região do Jardim Social, Paulo pode ter tentado uma reação, quando então foi esfaqueado, o que fez com que ele perdesse a direção do carro que saiu da pista. Mesmo ferido Paulo chegou até o acostamento e pediu por socorro a moradores dizendo ter sido assaltado e passou o número do telefone de um dos seus filhos. Enquanto isto o autor atravessou a rodovia e fugiu entrando num matagal, carregando a mochila da cor preta e a arma do crime. O empresário ainda chegou a ser socorrido por equipes da RodoNorte e Samu, mas não resistiu aos graves ferimentos", explicou o investigador Gogola.