21-01-2010

A prisão de 20 suspeitos de falsificação de cédulas, realizada pela Polícia Federal na quarta-feira (20), em Curitiba e Região Metropolitana pode ter ramificação em Campo Largo. Este tipo de golpe vinha sendo realizado a algum tempo em Campo Largo, sendo que no ano passado o número de vítimas cresceram consideravelmente. Policiais civis e militares que trabalham no município realizaram algumas prisões e apreensões, que mostra que provavelmente o município fazia parte da rota dos golpistas.
     Os nomes dos detidos não foram divulgados pela PF, mas segundo informações, um dos presos é um advogado, que já defendeu os  falsificadores. Policiais apreenderam ainda máquinas, tintas, fitas de segurança e papel especial para a confecção das notas, além de certa quantia em dinheiro falso. O grupo usava um software, que era conhecido por eles como “receita”. Lá aprendiam a fabricar as notas com muita qualidade, usavam técnicas de serigrafia em um molde desenvolvido, possivelmente por um designer gráfico.
Campo Largo
    Em agosto do ano passado, policiais militares da equipe Tático prenderam Dinarte Portes (57) e Rosane Hostin Farias (49). Com os detidos foram localizadas 41 notas falsas de R$ 100,00, sendo que 19 estavam escondidas no interior do carro que eles ocupavam e outras 22 na casa de Dinarte, no bairro do Cajuru, em Curitiba. Na residência também foram localizados brasões, uma jaqueta e um colete usados em fiscalizações do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais).
    Sobre a procedência das cédulas, o homem disse a policiais que pegou elas de um homem no bairro do Boqueirão, em Curitiba e revenderia cada uma pelo valor de R$ 30,00.