12-02-2010

 Herivelton Vanio Peters (33) e Gerson Silva e Melo (19), que são apontados pela Polícia como principais suspeitos da morte de Bruno Robson de Souza (19), se apresentaram na delegacia de Campo Largo na terça-feira (9). Os dois negaram qualquer tipo de envolvimento no caso, que aconteceu na madrugada de quinta-feira (4 de fevereiro), após uma confusão no interior de uma boate, localizada às margens da BR-277, Vila Otto.
     Em seu depoimento Herivelton contou que havia levado um cliente embora, quando então recebeu o telefonema de uma funcionária, que lhe passou a informação da confusão que estava acontecendo na boate, a qual ele é proprietário, entre três rapazes e Gerson, que é segurança do local. Herivelton então ligou para seu irmão, pedindo para que ele fosse até lá e o esperasse nas proximidades. Quando se deslocava para o estabelecimento com o veículo Corsa de cor preta, encontrou Bruno, seu irmão Jacinto Claudinei de Souza (22) e um adolescente de 17 anos, sendo que um deles, segundo Herivelton, carregava algo em uma das mãos. Ao passar pelo trio, ele acabou batendo o retrovisor do lado do passageiro no adolescente que ficou caído.      Em seguida, um motoqueiro veio em sua direção, e Herivelton pensando se tratar de algum familiar da pessoa que tinha atropelado, voltou para casa. Ele então pegou sua caminhonete S-10 e rumou com destino a Ponta Grossa e ficou sabendo da morte de Bruno, após receber um telefonema de seu irmão.
     Motoqueiro
     Por sua vez Gerson contou aos policiais, que houve a confusão no interior da boate entre ele (Gerson), Bruno, Jacinto e o adolescente de 17 anos. Logo depois dos ânimos serenados, que teve a participação de funcionárias da casa, Gerson retornou para a porta da boate e viu Bruno fazendo uma ligação no telefone público, que fica nas imediações. Neste momento, de acordo com Gerson, um motoqueiro passou ao seu lado e detonou dois tiros contra o jovem, sendo que um deles acertou a testa da vítima.
     Socorristas do Siate e do Samu, foram acionados e tentaram de todas as formas salvar a vida de Bruno, mas ele não resistiu e entrou em óbito instantes mais tarde.
     Segundo os policiais Juscelino Bayer e Marcos Antonio Gogola, que investigam o caso, outras pessoas devem ser ouvidas nos próximos dias. O objetivo é conseguir outras informações que venham a ajudar na elucidação deste assassinato.