19-03-2010
A Vítima teria sido morta com um tiro acidental, segundo seu ex-companheiro.
19-03-2010
Compareceu na manhã de terça-feira (16) na DP de Campo Largo, acompanhado de seu advogado, o auxiliar de pedreiro Giovani Carlos Radicheski (18). Ele é suspeito de ter matado a sua ex-companheira, crime este ocorrido na manhã do último dia 11, na Vila Verde.
Ele disse em depoimento que na noite de quarta-feira (10), Vanessa foi até a casa dele levando uma garrafa de vinho e cinco pedras de Crack, produtos estes que foram consumidos pelo casal durante a noite.
Por volta das 7 horas da manhã de quinta-feira (11), ele pegou o revólver calibre 38 Taurus 6 polegadas, cano longo, que estava embaixo de um colchão e colocou dois projéteis no tambor para trás da agulha e acionou a arma uma vez. Ele deixou a arma em cima da mesa na cozinha e foi ao banheiro, e provavelmente neste tempo Vanessa teria mexido na arma ao acionar
o gatilho novamente. Ele então voltou e acreditando que a arma não dispararia Giovani apontou a arma para a cabeça de Vanessa e disparou o tiro, que a matou instantaneamente.
Ao ver a sua ex-companheira caída, o rapaz se desesperou e saiu de casa com uma bicicleta e enterrou a arma utilizada no crime, a qual ele entregou na delegacia juntamente com 3 projéteis intactos e um deflagrado. Em nenhum momento do seu depoimento Giovani disse que outras pessoas se encontravam na casa, como algumas pessoas falaram para a Polícia anteriormente.
Após ser ouvido Giovani foi indiciado no inquérito instaurado pelo delegado Aroldo Luiz Vergueiro Davison e liberado. A arma e os projéteis, segundo o investigador Marcos Antonio Gogola, serão enviadas para o Instituto de Criminalística para ser periciadas e realizar o exame de balística.
Agora a Polícia Civil trabalha para saber de quem é a outra arma localizada envolta em uma fronha, num terreno baldio ao lado da casa onde aconteceu o assassinato.