23-03-2010

O assassinato do adolescente Guilherme Francisco Poleto (17), ocorrida por volta da 1h15 da madrugada desta segunda-feira (22), ainda está envolto em um grande mistério para a Polícia Civil, que trabalha com algumas hipóteses da motivação do crime.

De acordo com o que foi levantado pelo investigador da Delegacia de Campo Largo, Marcos Antonio Gogola, três homens encapuzados e armados pularam o muro e invadiram a residência. Eles renderam a mãe de Guilherme, pedindo para que ela entregasse as chaves dos veículos que estavam na garagem e dinheiro. Em seguida o trio foi para o andar superior da casa, onde o adolescente se encontrava no quarto. Naquele local, um dos assaltantes disparou contra Guilherme por duas vezes. Ele foi atingido com tiros de pistola calibre 9 milímetros, no pescoço e cabeça. Na sequência, os bandidos saíram da casa sem levar nada.

A equipe do Siate composta pelos cabos Aristeu e Marcondes esteve no local, mas nada pôde fazer para salvar a vida de Guilherme. Também estiveram no local do crime, policiais militares (sargento Eustáquio e soldado Fernando) e uma equipe da Guarda Municipal.        O corpo de Guilherme foi recolhido ao Instituto Médico Legal de Curitiba.

Investigações
Gogola explicou a reportagem do Jornal A Notícia, que as investigações em torno do caso já estão em andamento. "Já ouvimos alguns familiares e amigos mais chegados da vítima. O objetivo é recolher o maior número de informações para que consigamos elucidar o crime", explicou o policial. Gogola frisou ainda que na manhã de segunda-feira, ele na companhia do superintendente da DP de Campo Largo, Juscelino Bayer e um perito do Instituto de Criminalística voltaram ao local do crime. Ali foram recolhidas algumas impressões digitais deixadas pelos marginais, que podem ser importantes para identificar os autores do crime. Uma cápsula de pistola calibre 9 milímetros foi recolhida no interior da casa e encaminhada para a perícia.

Sobre o que motivou o crime, Gogola disse que a Polícia trabalha com duas hipoteses, reação por parte da vítima no momento em que flagrou os assaltantes e rixa antiga, que possivelmente Guilherme tinha com outros rapazes.