25/01/2013

Gisele Ramos Braga, de 33 anos, chegava em casa na rua Francisco Xavier de Almeida Garret, proximidades do Cartório Eleitoral, na tarde de terça-feira (22), quando foi abordada e baleada por dois indivíduos em uma motocicleta Honda CB300 branca, sem placa.

Frequentemente ela deixa sua filha com a avó e no final do dia passa para buscá-la. Como de costume, parou o carro em frente à casa e sua mãe estava com sua filha no colo esperando. Segundo informações de familiares, neste momento uma moto com dois homens parou ao lado do carro, que estava com os vidros fechados. O elemento que estava na garupa apontou a arma para Gisele e anunciou o assalto. Assustada, a primeira reação dela foi acelerar o veículo e neste momento ocorreu o disparo da arma, acertando Gisele no pescoço. Os dois homens fugiram.

Algumas pessoas que passavam pela via presenciaram a tentativa de assalto e um homem imediatamente prestou socorro, entrando no carro da vítima, um Vectra placas ASX-8428. Ele a encaminhou até o hospital, retornando logo depois para tranquilizar os familiares, contando que ela chegou caminhando e consciente no atendimento.

Viaturas da Guarda Municipal (Fabiano e Neto) e da Polícia Militar (cabo Valdinei e soldado Gregori), que patrulhavam pela região, chegaram rapidamente ao local, acionaram apoio para as buscas na tentativa de localizar os suspeitos, mas sem sucesso.

A vítima

Gisele trabalha em um banco em Curitiba, mora durante a semana em Campo Largo e aos finais de semana em Curitiba. Ela é casada com o advogado Luis Gustavo Braga.

Segundo familiares, ela permanece internada no Hospital Nossa Senhora do Rocio e seu estado de saúde é estável. “Ela não está com nenhuma sequela. Os médicos falaram que ela está com a bala alojada próximo ao maxilar, em uma região que não irá afetar em nada, por isso ainda estão discutindo se será necessário fazer uma cirurgia, mas provavelmente não será agora. Ainda está na UTI em observação, mas amanhã [sexta-feira] ela irá para o quarto. Ela está falando normal, consciente, chegou no hospital andando, graças a Deus  está tudo bem”, conta a irmã Daiane.