18-08-2010
A Polícia Militar fechou na tarde desta quarta-feira (18), um mini laboratório que refinava Cocaína no Jardim Esmeralda. Jorge Rodrigues Pinto (43) foi preso.
20-08-2010
Após várias investigações que duraram cerca de três anos, policiais do Grupo Tático da 3ª Companhia de Polícia Militar fecharam na quarta-feira (18), um laboratório de refino de Cocaína, que funcionava em uma residência no Jardim Esmeralda. O caminhoneiro Jorge Rodrigues Pinto (43), o "Cauboi", apontado como responsá-vel pelo local foi flagrado e preso pelos policiais quando estava dormindo.
Segundo o sargento Santos, comandante do Grupo Tático, Jorge viajava rotineiramente para Rondônia. Naquele Estado ele pegava paste base de Cocaína com traficantes, quantias entre dois e três quilos, e trazia a mesma para Campo Largo. "No interior da casa, em um dos cômodos, Jorge "batizava" a droga misturando ingredientes como bicarbonato, fermento e farinha de trigo e comercializava as buchas de três gramas por um valor de R$ 50,00", relatou o sargento. O policial disse ainda que quantias maiores da droga também eram comercializadas por Jorge com usuários.
No interior da casa, policiais localizaram cerca de 240 gramas de Cocaína que estava pronta para ser comer-cializada, R$ 612,00 reais em dinheiro (valor este dividido em cédulas de vários valores), uma balança de precisão, um liquidificador que era usado para fazer a mistura da droga e que estava com resquícios de ter sido utilizado recentemente, cartelas de rebites (droga esta usada por alguns motoristas para aguentar as longas viagens sem dormir), frascos de acetona, água oxigenada, várias peças de sacolas plásticas que Jorge recortava para embalar a droga, rolo de papel alumínio e um projétil de calibre 38 intacto. Também o aparelho celular de Jorge tocou algumas vezes, enquanto a documentação era elaborada pelos policiais na sede da 3ª Companhia, com usuários pedindo droga.
Levado à Delegacia de Polícia Civil, Jorge foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e encontra-se preso a disposição da Justiça. Além do sargento Santos trabalharam nesta ocorrência, o cabo Sandro e os soldados Moreira e Baika.