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Nariz Solidário realiza programa de formação para voluntários atuantes em ambientes de atenção à saúde

O riso é uma potente ferramenta biológica e relacional. Ele faz parte das sete expressões universais do ser humano, possuindo grande potencial de auxílio à cura.

Nariz Solidário realiza programa de formação para voluntários atuantes em ambientes de atenção à saúde

O riso é uma potente ferramenta biológica e relacional. Ele faz parte das sete expressões universais do ser humano, possuindo grande potencial de auxílio à cura. Desta forma, focando em ampliar ainda mais as atividades do grupo, a Associação Nariz Solidário, que tem atuação em Campo Largo, promove o Encontros e Risos, projeto de capacitação da ONG realizado com recursos do programa e apoio de incentivo à cultura de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba e patrocínio do EBANX.

A capacitação de novos voluntários faz parte do Processo Seletivo 2022 para a participação de um novo elenco de palhaços e palhaças da ONG. Os aprovados atuarão junto com o Nariz Solidário.
Ao todo são 200 horas de formação ao longo de um ano de treinamento. O "Encontros e Risos" se destaca através do seu propósito de deixar melhor preparado o voluntário para atuar em um contexto sensível como o hospitalar e Centro de Atenção Psicossocial. Desta forma, o trabalho capacita de forma inovadora o palhaço ou palhaça para compreender a dinâmica da linguagem artística da palhaçaria e da arte em uma unidade de internação, por exemplo. Bem como aprender os protocolos de segurança em uma instituição de saúde.

Inovação e evolução do Nariz Solidário
"Participar como oficineiro no Encontros e Risos mostra a evolução do meu olhar e do meu profissionalismo no grupo", conta Eduardo Roosevelt, cofundador e diretor da Associação.  Ele explica que o projeto é uma oportunidade única que oferece recursos para estruturar e avançar o Nariz solidário em um trabalho longínquo.

Nas oficinas, os participantes estão envolvidos em diversas atividades como improvisação, jogos teatrais, atuação e diversas outras técnicas. As oficinas não só incentivam quem está pelo processo seletivo, mas é uma forma de capacitação contínua também a quem já faz parte do elenco.

Roosevelt ressalta que o projeto ainda traz uma nova visão ao trabalho em palhaçaria. "O diferencial é mostrarmos aos participantes e futuros elencos o lado empático da palhaçaria, de forma profunda, responsável e para além de uma caracterização. A empatia e a escuta ativa do palhaço se encontram nas relações, não somente quando estamos ali caracterizados, atuamos diariamente para o bem e conforto daquela pessoa em vulnerabilidade. Nesses momentos da oficina, percebemos que o que fazemos é uma obra de arte", reforça o cofundador.