No início da tarde deste domingo (13/04), a Polícia Militar atendeu a uma ocorrência envolvendo disparo de arma de fogo em uma propriedade localizada no bairro Guabiroba, em Campo Largo. Durante a ação, uma arma foi apreendida.
Por volta das 13h, a equipe policial foi acionada após a vítima relatar que havia adquirido um terreno de um terceiro. No entanto, neste domingo, um homem, acompanhado por seguranças teria invadido o local, alegando ser o verdadeiro proprietário da área.
Durante o desentendimento, um dos seguranças realizou um disparo de arma de fogo. A polícia conseguiu identificar os envolvidos e apreendeu a arma utilizada, pertencente à empresa de segurança.
O armamento foi encaminhado à 3ª Delegacia Regional de Polícia de Campo Largo, onde serão adotadas as medidas cabíveis para apurar o caso.
ESCLARECIMENTO
A nossa redação foi procurada por um dos envolvidos no caso sobre a ocorrência de disparo de arma de fogo, ocorrido no último domingo (13/04), numa propriedade na Estrada do Retiro. Ele nos enviou uma Nota de Esclarecimento, sobre a matéria divulgada de acordo o Boletim de Ocorrência nº 2025/473404, registrado pela Polícia Militar, no dia do ocorrido.
NOTA DE ESCLARECIMENTO
Sobre os fatos ocorridos no domingo, dia 13 de abril de 2025, esclarece-se que a área pertencente a G.N. e F.C. foi invadida, invasão essa que, inclusive, culminou na prática de desmatamento de áreas de preservação, conforme atestado pela Força Verde da Polícia Militar do Estado do Paraná. Verificou, também, o furto de um trator e vários equipamentos agrícolas, todos comprovadamente de propriedade de F.C. Esse furto está sendo investigado pela Polícia Civil, em inquérito policial já instaurado. No intuito de garantir seu direito de propriedade e impedir a depredação do patrimônio, o Sr. G.N. contratou empresa de segurança regularmente inscrita nos órgãos de controle, considerando ameaças anteriormente sofridas e outros atos intimidatórios. No domingo, dia 13 de abril de 2025, os invasores investiram contra G. e a equipe de segurança, o que culminou, em ato de legítima defesa, na deflagração de um único disparo de arma de fogo. Ressalta-se que o disparo foi moderado e necessário, e, caso não tivesse ocorrido, muito provavelmente teria ocorrido uma tragédia na área provocada pelos invasores. A defesa de G.N. destaca, por fim, que confia na justiça e espera que as autoridades constituídas tomem providências efetivas para pacificar a região, impedir a continuidade da prática, pelos invasores, de atos intimidatórios, ameaças e a depredação patrimonial e ambiental, bem como garanta o direito de propriedade.
17/04/2025
Foto: PMPR
Matéria atualizada em 17 de abril de 2025 às 17h39.