03-11-2009
Adriano Tiago Teixeira, vítima de bala perdida no calçadão da XV de Novembro.
03-11-2009
Adriano Tiago Teixeira (18), retornava para casa, de bicicleta, com mais dois amigos menores, depois de jogarem bola na Central do Esporte, às 21h50min., de sábado (31), quando foi atingido por uma bala perdida, no calçadão da XV de Novembro, onde iria tomar um sorvete. Socorrido por uma equipe do Siate, ele foi levado para o Hospital Nossa Senhora do Rocio, onde deu entrada em óbito.
Segundo informações de testemunhas, no local do crime, os autores seriam dois rapazes, um de camisa preta e calça jeans, que teria disparado para o chão e o projétil teria ricocheteado e atingido o jovem. Há relatos de moradores próximos de gritos, antes do disparo de arma de fogo. Os envolvidos se evadiram tomando rumo ignorado. As câmeras da Guarda Municipal podem ter registrado o crime.
Trabalhador
Adriano era um rapaz de boa índole, trabalhador, era açougueiro no Supermercado Condor, onde começou como empacotador, e morava na Rua Vitória, no Rivabem. No sábado, como costumava fazer, foi jogar bola e, na volta, resolveu passar pelo calçadão da XV, para tomar um sorvete. Não sabia que aquele trajeto o colocaria na tajetória de uma bala. Atingido no abdome, ele ainda teria falado alguma coisa, para os dois amigos que o acompanhavam, mas acabou morrendo minutos depois, após ser socorrido por uma equipe do Siate. Seus pais, Antonio Teixeira Filho, funcionário da Procópio, e a mãe, Maria Rosa Teixeira, ficaram transtornados ao serem informados da morte do rapaz.
Investigações
No local do crime, além da equipe do Siate (sargento Stori e cabo Marcondes) estiveram os policiais militares (sargento Miquelasso e soldado Stadler) o delegado Haroldo Davison e o superintendente Jucelino Bayer, que estavam nas proximidades fazendo abordagens em bares. Eles tentaram identificar os autores do crime, mas não os localizaram. Há a esperança de que, nas gravações das câmeras de segurança da Guarda Municipal, que os envolvidos sejam reconhecidos. Este é o segundo assassinado que acontece no calçadão da XV, quase no mesmo local, e nas mesmas condições.