20-11-2009
O corpo de “Marcelinho” foi encontrado perfurado por balas 9mm, ao lado do carro, na Estrada da Ratada. No chão, os policiais encontraram oito cápsulas.
20-11-2009
Três homens armados e encapuzados invadiram a residência de Marcelo José Texca (19), na Travessa Municipal, no Bom Jesus, à 1h30min., da madrugada desta quinta-feira (19). Toda a família foi ameaçada e trancada num quarto. Os assassinos pegaram Marcelo e o obrigaram a entrar em seu Corsa, placas AHP-9800, e saíram com ele. Às sete horas da manhã moradores da estrada da Ratada, proximidades da PR-423, encontraram o corpo, perfurado por tiros de pistola 9mm, ao lado do carro.
Policiais militares e o supe- rintendente da Polícia Civil, Juscelino Bayer chegaram, ao local e encontraram o corpo de Marcelo, com cerca de 15 tiros, caído próximo ao Corsa bordô da vítima. No chão, os policiais encontraram oito cápsulas de pistola 9mm. No corpo, recolhido pelo pessoal do Instituto Médico Legal, havia perfurações na nuca, costas, nádegas, peito, mãos, cintura e cabeça.
Execução
O assassinato de Marcelo Texca é mais um que a Polícia investiga na série de mortes de pessoas ligadas ao consumo e tráfico de drogas, nos últimos dias, em vários bairros da cidade. Ele era conhecido no bairro e na cidade pelo codinome “Marcelinho”, tinha passagens por tráfico de drogas, tendo passado três meses no cadeião (foi liberado também há três meses).
“Marcelinho” é o terceiro irmão assassinado em circunstâncias semelhantes. Um, Fábio Santos de Morais (19), morreu há 12 anos, nas proximidades do colégio Monsenhor Aloisio Zanlorenzi e o outro, Adir José Texca (28), foi assassinado há cinco anos, sendo o corpo encontrado num areial na Lapa.
A Polícia Civil não tem pistas dos assassinos, nem a certeza de uma ligação entre esse crime e os outros. As investigações estão concentradas no envolvimento da vítima com outros traficantes e consumidores de Crack, praga que vem se alastrando pela cidade e causando muitas tragédias.
Os policiais militares (sargento Eustáquio, cabo Miraci e soldado Genari), os primeiros a chegarem ao local do crime, isolaram a área para preservar o local, para facilitar o trabalho os peritos da Polícia Científica. Depois chegaram os policiais civis e familiares da vítima. O corpo foi recolhido para o IML em Curitiba e o veículo, para a Delegacia de Polícia.