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Policial

Homicídio

27-11-2009

Assassinato de rapaz na Vila Dom Pedro teve motivo fútil

Homicídio

27-11-2009


     Investigadores da Delegacia de Polícia de Campo Largo já solucionaram o crime no qual foi vítima Alisson Ribeiro (19), conhecido pela alcunha de “Makita” , cujo corpo foi localizado na manhã de domingo (22), na Rua Dourados, no Dom Pedro. Os dois suspeitos do crime já estão presos, um deles, Israel Gomes da Silva (20), o”Quinho”, assumiu que esfaqueou a vítima e disse que seu comparsa, menor de 17 anos, desferiu as pedradas que acabaram de matar o rapaz.
     Israel disse aos investigadores da Polícia Civil, que ele e a vítima eram amigos, que se encontraram numa festa, a Noite dos Pasteis, na Vila Dom Pedro, e depois que cobrou uma jaqueta de Alison, os dois e mais o menor de 17 anos, saíram para fumar Maconha. No caminho, na Rua Dourados, Israel disse que sacou a faca que carregava e desferiu dois golpes no abdome da vítima.  Disse, ainda, que o menor pegou uma pedra e atingiu a vítima na cabeça.
     O corpo de Alisson foi localizado por moradores  próximos, às 8h10min.,de do­mingo (22) na valeta margi­nal de águas pluviais da Rua Dourados, no Dom Pedro.  O corpo estava sem camisa e fo­ram encontradas muitas mar­cas de violência, no local. No alto de um barranco, numa cerca, os policiais encontraram a camisa da vítima, presa no arame farpado.
     Alisson, que era usuá­rio de drogas e teria dez pedras de Crack, para vender, ainda no sábado, teria sido visto por testemunhas, na festa. No local do crime, vizinhos teriam visto um rapaz andando pela região, ainda na ma­nhã de sábado e uma testemu­nha informou ter visto um homem sujo de sangue, nas proximidades.
     Marcas de violência no corpo da vítima, com des­taque para cortes nos braços, nas costas e na cabeça, evidenciam que a ví­tima teria lutado com os assas­sinos, no alto de um barranco, onde foi encontrada a ca­misa. A história contada por Israel não explica tudo o que aconteceu no local do crime. Os investigadores ainda têm dúvida, principalmente porque o suspeito não informa, com exatidão, o motivo que o levou a matar o amigo.