11-12-2009
Ele assumiu a autoria do homicídio, que teve como vítima o pedreiro Perivaldo Ramos da Silva, 24 anos.
11-12-2009
Apresentou-se na delegacia de Campo Largo, na quinta-feira, 10, um adolescente de 13 anos. Ele assumiu a autoria do homicídio, que teve como vítima o pedreiro Perivaldo Ramos da Silva, 24 anos. O caso aconteceu na manhã de sábado, 5, ao lado do Cemitério Santo Ângelo.
Rixa antiga
Segundo o adolescente, por volta das 20 horas de sexta-feira, 4, ele e mais dois amigos, também de 13 anos, foram ao Posto Texaco, no bairro do Bom Jesus, onde se encontravam Perivaldo, um rapaz conhecido pelo apelido de “Jozi Manco” e a esposa dele. Perivaldo teria ameaçado de morte o adolescente utilizando uma faca e disse que já tinha cometido um homicídio e não custava matar outra pessoa. O motivo para as ameaças seriam uma rixa antiga por motivos desconhecidos entre os dois.
Por volta das 7 horas de sábado, 5, todos deixaram o local onde estavam e rumaram pela Avenida Bom Jesus em direção ao Cemitério Santo Ângelo. O adolescente disse que saiu na frente de todos, atravessado a BR-277 e pego uma arma com apenas uma munição, que estava escondida num tronco de uma árvore, ao lado da rodovia, proximidades do cemitério. Ele voltou, pulou o muro do cemitério, subiu em um túmulo e ao avistar Perivaldo se aproximando, mirou e efetuou um único disparo. O tiro acertou a cabeça da vítima. Na sequência, o menor fugiu do local e jogou a arma num riacho que passa nas proximidades.
Contradição
Porém esta versão, de acordo com o superintendente da delegacia Juscelino Bayer e o investigador Marcos Gogola, é contraditória, em relação a outros depoimentos que foram dados na delegacia, desde o início desta semana. Policiais também disseram que outra contradição apresentada no depoimento do adolescente é de que ele teria atirado a uma certa distância e acertado a cabeça de Perivaldo. Num laudo preliminar e com ajuda de fotografias tiradas no local, policiais constataram que a vítima foi atingida com um tiro na nuca disparado a queima roupa.
Sobre a arma utilizada no crime, ela não foi localizada pelos investigadores, mesmo, segundo o menor, tendo sido jogada num córrego bastante raso. A polícia também trabalha com a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte). Segundo a mãe de Perivaldo, o dinheiro que ele carregava (R$ 1.700,00) desapareu.