05-01-2010
Adriano Fernando da Rocha, tinha um ferimento no pescoço.
05-01-2010
O primeiro homicídio em Campo Largo no ano de 2010, foi registrado por volta das 8h40 de sábado (2), quando policiais militares (sargento Carlos e soldado Cezar) foram informados que uma pessoa estava em óbito em um terreno baldio na Travessa Iguaçu, centro, ao lado do Supermercado Dip.
Chegando ao local, policiais constataram o caso e foram informados pelos guardas municipais Jensen e Gian Karlo, que a situação foi repassada a eles por um motorista que passava pela região. A vítima tratava-se de um travesti identificado no local apenas como "Toninho", que mais tarde foi reconhecido como sendo Adriano Fernando da Rocha (27). O perito Carlos Henrique do Instituto de Criminalística apurou que a vítima tinha um ferimento no pescoço, como uma pisada ou provocado por um objeto contundente.
Próximo ao corpo também havia uma sacola com restos de tinta, o mesmo material que estava espalhado pelo rosto de "Toninho", como se o criminoso tivesse usado a sacola para asfixiar o rapaz. O investigador Marcos Antonio Gogola, apurou que durante a noite os travestis costumam fazer ponto ao redor do terminal de ônibus do município, próximo dali. Acredita-se que "Toninho" tenha ido ao terreno baldio fazer algum programa e foi morto pelo cliente. "Ao redor do terminal há várias câmeras de segurança, monitoradas pela Guarda Municipal. Já solicitamos auxílio à Guarda, para verificar se o travesti estava por lá na noite anterior e com quem esteve ou saiu de lá", explicou Gogola.
Identificação
Um rapaz que esteve no local do crime foi quem identificou "Toninho". Disse que ele era viciado, morava com outros cinco ou seis travestis numa casa no bairro Aparecida e que família dele era de São Paulo. Apesar disso, não soube dizer o nome verdadeiro do travesti. O conhecia apenas pelo apelido.
Bolsa
A uma quadra de onde foi encontrado o corpo, na esquina das Ruas Xavier da Silva e São João Batista Valões, a Polícia Militar encontrou uma blusa de lã azul e uma bolsa pequena, preta e branca. Dentro havia algumas maquiagens, uma camisinha e uma caixa de fósforos. "Não se descarta a possibilidade de que a bolsa pertença a vítima ou a outro travesti, que pode ser o autor do homicídio", disse o policial Gogola.
O corpo foi recolhido ao Instituto Médico Legal de Curitiba para os exames que vai apontar a causa da morte de Adriano.