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Policial

Fornecedores de traficantes da Roçinha presos

20-09-2010

Cinco pessoas acusadas de abastecer com armas e drogas os traficantes da favela da Rocinha no Rio de Janeiro foram apresentados hoje (20) pela polícia daquele estado.

Fornecedores de traficantes da Roçinha presos

20-09-2010

Cinco pessoas acusadas de abastecer com armas e drogas os traficantes da favela da Rocinha no Rio de Janeiro foram apresentados hoje (20) pela polícia daquele estado. Quatro deles foram presos no Paraná e fariam a intermediação de fuzis, munições e drogas para os criminosos cariocas. Eles foram presos durante a tentativa de repor as armas apreendidas pela polícia quando nove bandidos invadiram o Hotel Intercontinental na região de São Conrado no Rio, em agosto. As informações são do G1.

As investigações se intensificaram logo após o incidente do hotel, os traficantes que voltavam de um baile Funk cruzaram com a policia e entraram no hotel, fazendo 35 reféns (cinco deles estrangeiros). Os policiais quebraram o sigilo telefônico de um dos presos e conseguiram informações sobre a transação que seria feita para repor as armas pedidas para a polícia.

Dois grandes fornecedores

Um dos homens de confiança do traficante Nem, que comanda o tráfico na Rocinha, viria ao Paraná para fechar o negócio. O homem conhecido como Cafu foi até Foz do Iguaçu, onde negociou com Gordo, que também foi preso e é apontado como um dos maiores fornecedores de Nem. Outros dois homens que esperavam para transportar pistolas e entorpecentes também foram presos nesta abordagem. Os dois seriam funcionários de Gordo, preso em 10 de setembro.

Em São Miguel do Iguaçu, outro grande fornecedor do tráfico da Rocinha, um homem chamado de Coroa foi preso. Em Botafogo, no Rio, um homem chamado de Robocop foi preso, ele é acusado de fazer a intermediação entre os fornecedores Gordo e Coroa, com os traficantes cariocas.

Catálogo de fuzis

Junto com Gordo e Coroa, a polícia encontrou uma agenda com anotações e preço de armas e drogas. De acordo com agentes, Coroa cobrava R$ 55 mil por cada fuzil vendido. Um total de oito fuzis, o valor saia por R$ 440 mil. Já 14 mil munições sairiam por R$ 71 mil. Na agenda de Gordo, há a informação de que dois fuzis saíam por R$ 100 mil. Segundo a polícia, durante a prisão dos criminosos, não houve apreensão de armas ou drogas.

Segundo a delegada Márcia Becker, da Delegacia de Repressão a Armas e Drogas (Drae), o material fornecido pelos presos chegava, em média, de 20 em 20 dias na Rocinha.

Fonte:Banda B